O Carnaval em Portugal é comemorado um pouco por todo país, mas se numas regiões ou
cidades a festividade incorporou já muitas das caraterísticas do Carnaval Brasileiro,
em alguns locais, por diversos fatores, as tradições são antigas e permanecem
quase inalteradas desde há muito. Com a intenção de mostrar essa realidade a
todos as meninas e meninos das Escolas do Chão do Rio, em Fiães, refletimos,
pesquisamos localmente na Biblioteca de Fiães e claro, na Internet. Aí descobrimos o
Museu Ibérico da Máscara e do Traje em Bragança, infelizmente a deslocação das escolas ao local estava fora de questão,
mas o contato com o museu revelou-se frutuoso, e após explicarmos o objetivo da
atividade, fomos bafejados pela simpatia e generosidade transmontanas, e aquela instituição
ofereceu-se para nos ceder o número de
máscaras do careto necessárias teríamos “apenas”
de as ir levantar. Procuramos recorrer à rede de contatos e amigos e
conseguimos que a Fabiana que estudava naquela
cidade no-las trouxesse, a ela agradecemos.
Na escola todas as professoras
abraçaram esta atividade e identificaram-se com o nosso propósito,
proporcionando assim às crianças horas de educativa e criativa
brincadeira durante a pintura e montagem das máscaras. Os resultados foram
excelentes e estão à vista. Embora só
nos tenham chegado fotos de duas turmas, todas participaram com grande entusiasmo e
alegria ficando a conhecer um pouco mais da nossa cultura e origens e a
festividade não deixou de ser assinalada.
Alunos 3º Ano CR
Este ano a Associação de Pais das Escolas Chão do Rio (APECR) (Jardim
Infantil e Escola EB1 Chão do Rio) resolveu não participar no corso
carnavalesco de Fiães. O trabalho de um associação de pais vai para além da
participação em eventos, embora os mesmos também tenham a sua importância, mas os
recursos humanos e o tempo não são infinitos. As anteriores direções sabiam-no
bem e neste campo há que reconhecer que fizeram trabalhos memoráveis. Muitos dos pais também o sabem,
tanto que a atual direção foi difícil de constituir por falta de voluntários. Como
tal a sua atividade começou mais tarde e tivemos de decidir em que atividades
iríamos ou não participar e quais iríamos criar, procurando ponderar sempre as
prioridades que é o beneficio que as mesmas
poderão trazer aos alunos e alunas. Os elevados custos envolvidos numa
participação destas também não ajudam e para além das quotas que pagam os pais,
o orçamento de uma associação destas é como sabido, quase inexistente.