terça-feira, 5 de março de 2019

O Carnaval  em Portugal é comemorado um pouco por todo país, mas se numas regiões ou cidades a festividade incorporou já muitas das caraterísticas do Carnaval Brasileiro, em alguns locais, por diversos fatores, as tradições são antigas e permanecem quase inalteradas desde há muito. Com a intenção de mostrar essa realidade a todos as meninas e meninos das Escolas do Chão do Rio, em Fiães, refletimos, pesquisamos localmente na Biblioteca de Fiães e claro, na Internet.  Aí descobrimos o Museu Ibérico da Máscara e do Traje em Bragança, infelizmente a deslocação das escolas ao local estava fora de questão, mas o contato com o museu revelou-se frutuoso, e após explicarmos o objetivo da atividade, fomos bafejados pela simpatia e generosidade transmontanas, e aquela instituição ofereceu-se para nos ceder o número de máscaras do careto necessárias teríamos “apenas” de as ir levantar. Procuramos recorrer à rede de contatos e amigos e conseguimos que a Fabiana que estudava naquela cidade no-las trouxesse, a ela agradecemos.

Alunos 2º Ano CR

Na escola todas as professoras abraçaram esta atividade e identificaram-se com o nosso propósito, proporcionando assim às crianças horas de educativa e criativa brincadeira durante a pintura e montagem das máscaras.  Os resultados foram excelentes e estão à vista. Embora só nos tenham chegado fotos de duas turmas, todas participaram com grande entusiasmo e alegria ficando a conhecer um pouco mais da nossa cultura e origens e a festividade não deixou de ser assinalada. 


Alunos 3º Ano CR

Este ano a Associação de Pais das Escolas Chão do Rio (APECR) (Jardim Infantil e Escola EB1 Chão do Rio) resolveu não participar no corso carnavalesco de Fiães. O trabalho de um associação de pais vai para além da participação em eventos, embora os mesmos também tenham a sua importância, mas os recursos humanos e o tempo não são infinitos. As anteriores direções sabiam-no bem e neste campo há que reconhecer que fizeram trabalhos memoráveis. Muitos dos pais também o sabem, tanto que a atual direção foi difícil de constituir por falta de voluntários. Como tal a sua atividade começou mais tarde e tivemos de decidir em que atividades iríamos ou não participar e quais iríamos criar, procurando ponderar sempre as prioridades que é o beneficio que as mesmas poderão trazer aos alunos e alunas. Os elevados custos envolvidos numa participação destas também não ajudam e para além das quotas que pagam os pais, o orçamento de uma associação destas é como sabido, quase inexistente.


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